Missionária Celma Lima

O ROMANCE ETERNO

Você se lembra da historia da Cinderela. Essa pessoa tão amável vivia com sua madrasta má e com as duas filhas malvadas da madrasta. A sina de sua vida era limpar a casa, servir ao terrível trio e viver excluída do mundo exterior. Ela ficava relegada á sala da fornalha com seus únicos amigos verdadeiros, os ratinhos que a amavam.
O vestido aos trapos, sandálias surradas pelo o tempo, o avental sujo, o rosto coberto pela a fumaça, os cabelos despenteados e sujos não encobrem sua beleza. Mas cinderela não sabe que é linda. Ela acredita na madrasta e nas filhas malignas e invejosas que dizem que ela é feia. Então me pergunto: por que Cinderela não se olha no espelho e vê que é muito mais bonita do que elas? Olhe os narizes curvos delas golpeando o ar e suas faces desagradáveis e mesquinhas.
Cinderela não possui apenas uma beleza exterior; seu modo de ser, as suas atitudes, demonstra as suas virtudes e a torna encantadora. As suas palavras são dóceis e o seu sorriso meigo, mostra que sua beleza brota em seu íntimo. Mas a voz de suas irmãs é alta e convincente. Ela acredita nelas. E o final da história você já sabe.
Ao ler essa história como adulta, vejo as marcas das unhas afiadas de satanás. Ele se parece com a família que oprimiu Cinderela e convenceu-a que nunca seria nada além de criada doméstica. Do mesmo modo, satanás nos diz que somos indigentes sem valor, quando, na verdade, somos filhas do Rei. Satanás sempre diz que não temos valor para ir à festa, quando na verdade, recebemos um convite pessoal assinado com o sangue de Cristo e selado pelo o Espírito Santo.
O inimigo da nossa alma tem o hábito de nos dizer, que somos escravas do pecado e que merecemos passar pela vida sem nenhuma perspectiva. O nosso inimigo cruel preparou um lugar horrível, com uma fornalha cinzenta do inferno, para trabalharmos com toda sorte de tristeza e horrores. Mas na verdade somos filhas do grande Deus que é alvo como a neve.
Satanás diz que o meu e o seu lugar é na vergonha, vestidas de trapos de imundícia, mas o Príncipe eterno se interessou pela a sua vida de tal modo, que resolveu correr o risco de ser morto por nossa causa, e sofreu morte vergonhosa, morte de cruz.
“Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Rm 5.8).
Quando na verdade, Deus nos deu vestes de retidão e nos vestiu com o próprio Cristo.
Quando Jesus o grande príncipe dos séculos, nos viu naquela condição de escrava, nos ofereceu vestes brancas de linho puro, coroa de glória, adornos que nós jamais imaginávamos usar, nos deu um banho com o seu sangue, colocou em nós vestes reais, e nos assentou junto a Ele no seu trono de glória, pagou o nosso resgate, por um preço que ninguém jamais poderá pagar ou igualar. Trocou o nosso nome, e nos presenteou com o tesouro da salvação.
Nesse momento passamos ver, que nosso relacionamento com o príncipe não foi algo ilusório, como no conto da cinderela e nem precisávamos de uma fada madrinha para paliar uma situação, achamos alguém que se interessou por nossa alma, mesmo ainda quando estávamos no borralho da cozinha da madrasta malvada (satanás). Jesus não nos conheceu em uma bela festa ou em palácio, como no conto da Cinderela, Ele nos achou enxovalhada com toda sorte de malícia e pecado, cheias de defeitos e desarrumadas pronta para ir para condenação eterna. Foi amor a primeira vista, mesmo eu e você estando acinzentada pelo a fumaça do pecado. Ele com seu imenso amor se interessou por nossa vida a fim que conhecêssemos a verdade, para que fossemos livres, das garras de satanás.
Esse romance é totalmente oposto ao da cinderela. Deus nos livrou do domínio da escuridão, nos transferiu para o reino de luz. Jesus Cristo nos ama tanto que nos escolheu entre todas as outras para esse fim.
Felizes para sempre no palácio Real, na cidade de Sião a nova Jerusalém.

Adaptado por Celma Lima da obra de John Eldredge e Brent (The Sacred Romance).

Toda mulher sonha, múltiplos sonhos em todas as áreas da sua vida. Quem um dia não sonhou sendo uma princesa encontrando seu princípe.

Mas quero falar de uma mulher que encontrou seu príncipe no vale da morte. Essa mulher estava sendo escrava de um homem chamado mundo, vestida de trapo, e seus pés calçado em sandálias feita de ilusão, suas fivelas fabricadas de uma pedra falsa, chamada vaidade. Que a arrastava para um lago horrivél de lodo. Seus cabelos embaraçados pelos cachos de um enfeite por nome mentira, e seus adôrnos eram espinhos e carrapichos do pantâno mal cheiroso.

No vale da desilusão, alguem por nome amor, estava sendo crucificado, olhou para ela e a amor, e foi amor a primeira vista. Aquele amor era o Principe dos céus. Jesus Cristo...